terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sou...


Sou palavra
criada em sua mente
nascida em sua boca
Vertida em sons
fragmentada no silêncio
e eternamente
Partilhada ao vento.
Sou palavra
você, a minha frase.

Valsa de sonhos....



Starling Murmurations from Photographic Owl on Vimeo.



Um presente, uma surpresa, um carinho ao amanhecer para um Girassol apaixonado...  uma linda valsa...

Obrigada, meu querido Beija-flor.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Merci infiniment...



Agradeço-lhe por ter-me escolhido, por fazer-me voar ao sabor de um sentimento único e mágico: 
o amor.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

(Re) Encontro...


Foi de repente…
Num piscar de olhos…
Vinha sempre ali ao entardecer…. Assim que o sol começava sua doce despedida, pegava sua mochila, sua manta, um delicioso vinho,  daqueles pequenos, tinto, seco, alguns pedaços de queijo…. sentava-se sob a proteção de sua frondosa mangueira, deitava tudo ao chão, como em um gostoso piquenique… tirava lápis e papel da mochila, para escrever ou desenhar, e aguardava a marcha silenciosa das senhoras vaquinhas e seus filhotes indo para casa no outro lado da montanha.  Saudávamos umas às outras. E seguíamos no caminho de nossa paz… ali… no alto de uma colina… no meio do nada… no mundo das Minas Gerais.
E foi neste momento que tudo aconteceu… 
Como se um vento forte, soprado do leste, arrastasse todos os pesos da alma… fazendo uma revolução, uma verdadeira rebelião de pensamentos, revolvendo. deslocando, movendo alguns para fora, trazendo outros para dentro.
Aduzindo-a à tempos de outrora, quando seus risos eram fáceis e repletos de júbilo.
Decidindo quais o anjos ficariam, arrastando para  fora os que pesavam muito no coração, só deixando levezas, algumas poucas transparências, para se manter segura. 
Sentiu-se flutuar… serena… 
Nada mais importava… de seu passado deixou apenas fatos, histórias. que trouxeram crescimento e grandeza.

E quando a noite chegou, encontrou-a clara, tranquila, como a lua naquele momento, fazendo-a renascer novamente.  Ela, de novo ela.  Enfim se (re) encontrou.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sim... continuaria...


Acordou sentindo-se fraca, cansada… não no corpo, na alma.
Sentia um vazio, um enorme buraco negro onde guardava a saudade, que teimava em sair e escurecer o dia, que despertou, também, cinza e triste.
Porém não se entregou, ela não se entregava, assim, facilmente. Lembrou-se de seus sonhos, pois ela continuava sonhando, sempre,  porque leu no livro de Johann Goethe:   'Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.' 
E ela continuaria lutando… 
- não vou sucumbir, esqueçam… - pensou, quase aos gritos, mas não ousou falar, tinha receio… naqueles dias as paredes tinham ouvidos e línguas afiadas… reino de maldades.
Secretamente iria continuar acreditando… pois permanecia, em seu interior, sendo a pessoa de outrora, com luz própria. Nunca se deixaria abater, aprendeu no berço. Mesmo existindo torcedores contra.. mesmo tendo tantas estradas e pessoas empurrando para o lado escuro, obscuro.
Sabia que continuaria acreditando, continuaria lutando…
Levantou… colocou um batom vermelho carmim, talvez nem tão vermelho assim, inspirou seus óleos de alecrim, manjericão e hortelã… desenhou seu melhor sorriso… e nasceu na varanda juntamente com o sol. Atrasados… porém prontos.


Porque alguns dias amanhecemos um pouco perdidos, nublados… "sem saber o que fazer quando o que nos falta é tudo que realmente fazia sentido?  E quando não faz o menor sentido tudo o que aconteceu!?"… O que fazer?