quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Só...


Só há uma forma de te encontrar...
Fecho os olhos, bem forte
Penso, peço, desejo
estou ao seu lado 
estamos entrelaçados
ficamos agarrados


porque o amor tem esse poder,
o amor tem essa magia.



domingo, 16 de dezembro de 2012

Era madrugada...


Vestiu sua roupa de baile... a mais bonita... Chapéu, luvas...
Abriu a porta do quarto... "vou ali mergulhar naquele azul e volto já".  
Saiu para o infinito. Nunca mais.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Eternamente...


E não importa a distância...
nem a despedida...
Não importa a hora ou o dia 
te acolho a cada segundo em minha vida.


Paz...

Quero todo este sentimento...
Alegria, inocência e paz de criança...


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Il mio piano per oggi?



Você está no jardim da minha casa...
muitas velas, flores... sabores...
eu te ensinando meu idioma...
Duas taças, já no fim, e o restante do prosecco aguardando no balde de gelo...
Non capisco.Tu non capisci.
Nossas risadas são compreendidas...
o espumante fazendo efeito, as mímicas sem jeito... as palavras se perdem...
Nosso olhar não precisa de tradução, assim como nossas mãos...
Palavras, para que?


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um padrinho... uma fazenda.... um crepúsculo

O sol descia lentamente naquela linda planície... silêncio... interrompido apenas pelo cantos dos pássaros-pretos... ele se virou para entender melhor quando ela disse que preferia não saber onde estavam as decisões perdidas nem qual é o melhor pistache ou sobre "freud's and jung's theories", que preferia nunca ter ouvido que houve uma explosão ao iniciar o mundo, que preferiria esquecer o que disse Niestzsche, Pitágoras, Platão... Marx ou Aristóteles... - era um livro, apenas um livro, e há muitos anos ela pegou ao acaso para olhar e preferiria não ter pego e não ter lido, uma vez quê, preferiria não se lembrar - e também não saber o que vai nas capas dos jornais e no recheio dos bolos e daqueles deliciosos pães. depois, bem depois, chorando ela gostaria de dizer, apenas e tão somente, que acompanhava cada movimento do vento no quintal e mesmo o quintal era um mundo muito grande para ela. por menor que seja o tamanho de quem morre, é a morte inteira que vem buscar. e a morte no mistério do nada e do tudo torna as coisas todas particularmente imensas e universalmente minúsculas, como nós.
Mas... ele não queria entender, queria analisar... queria apenas saber e falar...
Ainda chorando... ela virou-se... preferiu o nascer de mais um passarinho.  Abandonou-o na varanda... ele sempre se perdia.  
Poderia ter sido um lindo dia...






segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Douleur...


Fechou portas e janelas
o temporal anunciava-se 
iminente…

mas, por dentro
chorou
Nada foi suficiente.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Confiança...


Viajei tempo e espaço por ti… 
e assim
compreendi nosso destino trampolim
quando você sorriu para mim.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ando querendo te encontrar...


Um dia vou te encontrar
me encantar com suas risadas
com seus contos e histórias...
e sentir suas mãos mágicas.

Um dia vou te encontrar
e você vai me olhar,
apertar meu corpo delicadamente ao seu
e vai me desejar... sim... muito...

Um dia vou te encontrar
e nossa distância não fará diferença
nossa alma antecipará, aquecerá
A espera do contato, tato, olfato..

Um dia vou te encontrar
deitar sua cabeça em meu peito
e você saberá que ali é o seu lugar
e assim... vamos sonhar.. delirar...

Um dia vou te encontrar
e viver intensamente cada segundo
me entregar a todos os beijos prometidos
recordar todas as flores já colhidas

Um dia você vai me amar...
e juntos vamos para além do infinito
então... tudo fará sentido.

Sim,
Um dia vou te encontrar...

sábado, 17 de novembro de 2012

Promesse...

Seu corpo...
Meu corpo...
Unindo sentidos...
Promessa de delírio, desvario, alucinação...
Febre, fogo, paixão...
Turbilhão de emoção... furacão..
Voo... explosão....
.
.
.
Mansidão.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Vida...

Porque hoje acordei querendo mais, muito mais...
Querendo abraços, beijos, 
Artes... redes... poesias...
Querendo lareiras, risos... "em meio a neve nas numerosas montanhas..."
Acordei querendo aquela magia
que só você tem quando sonha comigo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tempo... tempo.... vento....

E um dia você desperta...
Não se encontra... Não se vê mais naquele olhar...
Você... Ela... Quem?
Por um segundo sente que se perdeu, mas não se permite aceitar.  Não porque não quer, mas porque não pode.  Sua (matur) idade não admite.
E então você se dá conta de que não pode resolver tudo, que não consegue mais ser o apoio de todos... e que também precisa de colo.
É quando você começa a encontrar pedras intransponíveis e já não tem a saída...
Um pequeno passo para o desespero... um grande passo para a loucura.
Sem saída... resolve confiar no tempo... no tempo... no vento...
Dias melhores.... confiar... crer... acreditar....

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Yes!!!


Estávamos todos sentados a mesa... de repente minha irmã veio com a “interrogação”, daí foi a vez do meu pai entrar com um imenso “parênteses”, eu calada, assistindo a tudo, com jeito de “reticências”, sabia que minha mãe encerraria, por mim, com um grande “ponto final”. E assim foi... saí com uma bela “exclamação”... 


sábado, 3 de novembro de 2012


"Eu não sou uma sonhadora, só devaneio para alcançar a realidade."(Clarice Lispector)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Voando...

Ele chega como um raio... escuta meus sonhos, brinca, se esconde...
Repete minhas frases, ri das coisas que digo e seu sorriso ilumina
 Diz que sou uma eterna “nonsense”, que nada sei e não sei...
Conta mil histórias... futuras, passadas, reais e imaginárias...
me dá asas... e me faz voar...
E, com seu jeito único, ouve minhas orações e sossega minha alma,
Então... depois... manda  beijos em brisa e se vai...
Esse é o meu anjo... sei o seu nome... ele mora dentro de mim.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Significado



Em êxtase... eu o contemplava. Meus olhos ainda grudados aos seus, colados, guiados... Ouvia sua voz longe, longe, ainda percorrendo o caminho encantado de suas palavras, pontos, virgulas... Sua poesia, seu poema, se funde com seu ser, seu corpo é conto, é magia. Seus lábios... a grande cartola de onde saem coelhos cantores, esquilos falantes, lenços que enxugam almas e curam feridas de dor e de amor... tudo é mágico.
  • Então, gostou?
  • Hãmm? - Como poderia responder? Ainda estava enfeitiçada....
  • Queria saber se gostou do poema... se...
  • Ainda estou mergulhando, afundei... preciso de ar... quero descobrir suas palavras, decifrar..
Nesta hora, delicadamente, ele buscou meu rosto, levantou suavemente meu queixo, apontou para o céu:
  • Está vendo aquelas nuvens? No que acha que se parecem?
  • Como? O que parecem? Ah... mil coisas... vejo corações, rostos, bules, coelhos... e... mas seu poema...é..é...
  • Exato. Assim como você, também vejo mil formas... Lembre-se: No poema
 e nas nuvens, 
cada qual descobre 
o que deseja ver. É o que torna tudo lindo... por ser simples.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Sou o vento

Vivo ainda dos nossos sonhos, bebo suas palavras, ainda hoje me alimento de seus contos, das imagens que foram refletidas de seus olhos.
Vivo do sono, onde em sonhos você está ao meu lado.
Sou hoje o vazio, o vento, o eco dos nossos conhecidos castelos abandonados.
Sou um vento vagando...

sábado, 22 de setembro de 2012

Só tudo...

"Me nego a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária.
A estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Me adapto a mim mesma."
Anaïs Nin

segunda-feira, 5 de março de 2012

Deite-se, aqui, ao meu lado…  aconchegue-se…. Logo, logo, a lua chega… e teremos todas as respostas..

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Não para...


E não,
não há nenhum remédio
pra curar

essa dor
que nunca vai parar


E não,
não há nenhum relógio
pra fazer voltar

O TEMPO não pára… não para.

(mix - trechos, música Nando Reis/Cazuza)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Blá.. blá... blá...




Tarde de domingo,  lá fora o céu anunciava um grande temporal. Pouca coisa para se fazer. Na sala de TV, entretanto,  um vendaval já havia passado. Brinquedos e jogos espalhados pelo chão e por todos os cantos…De imediato comecei a arrumar e a explicar ao meu filho e ao seu amigo, para guardarem um brinquedo antes de pegarem outro…  coisas de mãe. Depois fui para cozinha fazer um lanche para os dois. Foi quando escutei: “Minha mãe fala pelos cotovelos… Pelos dois, ao mesmo tempo, se você deixar . Mas a ciência ainda não comprovou que matraca sem freio é hereditário..”

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Metade...

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
(...)
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
mas a outra metade é um vulcão.
(...)
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
(...)
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
(Oswaldo Montenegro)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sem medo...

Ela sempre me seguia com o olhar, abertamente, acintosamente, parecendo adivinhar meus pensamentos, minhas ansiedades. à espreita de… à espera de… Com o dom de descortinar almas errantes e puras, me fazendo sentir uma nudez que expõe, cora e humilha. Evitá-la era minha rotina. Existia medo, preconceito, desconhecimento, covardia…. Mas….Aconteceu…. em uma tarde suave de outono, entre uma página e outra de um livro , ergo o olhar, lá está… sentada a mesa bebendo do meu copo, da minha bebida. Como chegou? Não sei, mas parecia se sentir em casa, assim como quem mora anos e conhece as birras, as manhas, os segredos das portas emperradas, como quem conhece o som do motor da geladeira e do coração de quem a pertence. No começo quis expulsá-la, bater-lhe a porta, gritar, brigar… de nada adiantava, ela permanecia. Depois reinou o silêncio, assim ficamos por longos dias. Com o tempo passamos a algumas palavras, depois frases e sem que notássemos já conversávamos francamente, sem dissimulações e até simpatia. Assim ficou… Ensinou que a vida muda, que precisamos gostar de nós mesmos, nos conhecer… e que há um tempo para tudo. Hoje ela vive comigo, na minha casa, brincamos e brigamos como deve ser, já não tenho medo. A Solidão só assusta quando chega, depois é uma boa companhia. Sei que um dia vai me deixar, estarei pronta e melhor, mais madura. E esta solidão, agora amiga, estará sempre me lembrando de nossos dias juntos. Posso viver com ela ou sem, já não temo mais.
Fênix e sua mais nova amiga: a solidão.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Foi...

E assim, sem avisar A esperança se foi… E o mar batendo na rocha É um vulcão que arrebenta minha alma Nesta fria e descolorida manhã.
Fênix, a sem cor...

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dia cinza...

Acordei cedo.. olhei pela janela. Deserto, nuvens negras e…
Não, não podia ficar assim… Corri para buscar tintas e pinceis… o dia estava muito cinza, quase negro, triste... precisava pintá-lo ,rapidamente, urgentemente antes que alguém acordasse…
Fênix, a desiludida do tempo...e da justiça

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sonho...

De repente, num impulso, você me enlaça. Seus lábios tomam os meus, devoram meu pescoço, sugam meu peito, enquanto suas mãos, avidamente, percorrem meu corpo ao mesmo tempo em que expõe toda minha nudez, deixando ao chão qualquer barreira entre nossos corpos. Seu olhar brilha, seu corpo transpira desejo, sua respiração é desconexa. Meus pensamentos são seus, só seus. Sinto-me flutuar. Meus lábios, agora, apoderam-se do seu corpo, quero sentir todo seu sabor. Sentir o perfume do seu corpo, sedutor, único... Impetuosamente você me domina, me possui. Enfeitiça, e me faz despertar para o prazer… Cavalgo você em delírio…enlouqueço… E só então descubro que é apenas um sonho, um lindo sonho. Acordo feliz, já não sou mais a mesma. Você fez dos meu sonhos algo maravilhoso … Espero ansiosa a noite, quero estar novamente em seus braços. Fênix, a que arde em brasa

domingo, 29 de janeiro de 2012

Desejo...

Lá fora o mundo silencia… em minha mente giram palavras, frases desconexas. Quero entender, buscar as entrelinhas de tudo que você deixa escapar em palavras soltas. A cidade dorme, balanço a cabeça querendo colocar ordem ou apenas um índice, sem coragem de afastar o olhar do horizonte, como se a cascata de água ao cair refletisse os pensamentos que me queimam por dentro. Fecho os olhos e sinto a brisa serena, doce, uma esperança… e imagino que você se afasta esperando ser buscado, o que não significa que haverá alguém para fazer, mas eu faria. E é esta brisa esbofeteando meu rosto que não me deixa encerrar este monólogo surdo. Claro, não é romance, pelo menos normal, nunca será. Existem obstáculos, distâncias intransponíveis. Muito menos será “o eterno enquanto dure”. Será, quem sabe, um grito em silêncio. E sem entender, escrevo. Rasgo e me rasgo. A loucura maior é que nada disso impede que eu sinta um desejo absurdo por você. Penso em sonhos, milagres e delírios. Depois… depois tudo passa, te esqueço, como já esqueci tantas vezes e então te adoro novamente, eternamente. Aguardo o destino…enquanto o ponto final teima em não querer ser a certeza do fim, e sim o começo de (tudo) algo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Doois pontos...?

Sabe aquele dia que você começa a escrever muito melhor do que sabe ou imagina… a inspiração parece estar ao lado soprando tudo… pois é… esse não é o meu dia. A história até começou animada, as palavras brotavam… jorravam… mas começaram a atropelar umas as outras… e aí se deu a confusão. Embaralhou tudo e então, subitamente, apareceu na história, assim, sem programa nem controle, dois pontos (:) .. e agora? Que lado seguir? Ainda se fosse uma vírgula ou até um ponto e virgula… mas dois pontos? É… acabou por ficar a interrogação.
Fênis, a perdida em doois pontos...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ensina-me...

Podemos combinar assim... Você me ensina suas palavras maravilhosas, com frases doces e gentis, apresenta seu mundo maravilhoso… cheios de mares, sol, montanhas e neves. E eu te ensino o amor, um que seja livre de preceitos, normas e amarras… tente alcançar , respire fundo e sinta. E, então, quando finalmente compreender o que estou dizendo, compartilhe… Entregue este lindo sentimento para alguem mais simples e de sorriso fácil, que às vezes se sente só no meio de tantos outros, como eu, neste momento. Pois existe um desengano, dentro de mim, que só quer um colo para se desfazer , E o antídoto para tudo isso, meu grande amigo? Um abraço, um beijo… um coração, uma linda paisagem do mar.. uma praça com sua torre inclinada.. e o que mais o destino puder juntar. Fênis, a ensinadeira, sonhalusente.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Fora dos trilhos...

Não sou de falar de mim, mas…. Sabe de uma coisa? Não, claro que você não sabe. Ando tão sensível…. Precisando, assim, de uma palavra amiga, de um gesto carinhoso, qualquer coisa.. Boba, né? É…. Que coisa louca essa: a solidão é amarga. Mas, sabe, às vezes a gente precisa de alguma coisa ou alguem que nos coloque no eixo. Ando meio fora dos trilhos, sei que você me entende. Andei pensando na vida… é, sei, também, que não devia… isso dá calafrios… espero que não venha um trem em sentido contrário, mas tudo bem, estou fora dos trilhos.. ou não… Acho que viajei…. Fênis, a viajadora...