terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um padrinho... uma fazenda.... um crepúsculo

O sol descia lentamente naquela linda planície... silêncio... interrompido apenas pelo cantos dos pássaros-pretos... ele se virou para entender melhor quando ela disse que preferia não saber onde estavam as decisões perdidas nem qual é o melhor pistache ou sobre "freud's and jung's theories", que preferia nunca ter ouvido que houve uma explosão ao iniciar o mundo, que preferiria esquecer o que disse Niestzsche, Pitágoras, Platão... Marx ou Aristóteles... - era um livro, apenas um livro, e há muitos anos ela pegou ao acaso para olhar e preferiria não ter pego e não ter lido, uma vez quê, preferiria não se lembrar - e também não saber o que vai nas capas dos jornais e no recheio dos bolos e daqueles deliciosos pães. depois, bem depois, chorando ela gostaria de dizer, apenas e tão somente, que acompanhava cada movimento do vento no quintal e mesmo o quintal era um mundo muito grande para ela. por menor que seja o tamanho de quem morre, é a morte inteira que vem buscar. e a morte no mistério do nada e do tudo torna as coisas todas particularmente imensas e universalmente minúsculas, como nós.
Mas... ele não queria entender, queria analisar... queria apenas saber e falar...
Ainda chorando... ela virou-se... preferiu o nascer de mais um passarinho.  Abandonou-o na varanda... ele sempre se perdia.  
Poderia ter sido um lindo dia...






6 comentários:

  1. Olá, Johanna!

    Tem sabor denso e também triste, este texto: a desencontro, a escolha do mundo real e simples sobre o sofisticado e tantas vezes "inútil"; ao contemplar da vida como forma de esquecer a morte...
    Bonito!

    Beijinhos; boa semana
    Vitor

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  2. Comme c'est mignon! Il n'y a pas de frontières pour de telles scènes!

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  3. Beautiful pictures and very good parable.

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  4. Victor, amigo,

    Sim, ficou um sabor amargo... ficou um pedido de ajuda, sem ajuda...
    Mas tudo na vida passa.... isso é certo... hahahaha
    Obrigada, meu querido visitante... hahaha
    Super carinhosos beijos,
    Volte logo,
    Johanna.

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  5. Richard, ami
    Merci pour les mots doux ...
    Il est vrai, mon ami, il n'y a pas de frontières ... pas de limites ... hahahaha
    Toujours revenir ...
    Super doux baisers,
    Johanna.

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  6. Bob, dear friend,
    He wanted to know how to take those beautiful pictures ...
    You are the magic of photography ....
    Enchants me
    Thank you for visiting, come again ...
    Super affectionate kisses,
    Johanna.

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Tente, invente... comente e me deixe contente.... hahahaha.. Obrigada, volte sempre.... Beijos