domingo, 29 de janeiro de 2012

Desejo...

Lá fora o mundo silencia… em minha mente giram palavras, frases desconexas. Quero entender, buscar as entrelinhas de tudo que você deixa escapar em palavras soltas. A cidade dorme, balanço a cabeça querendo colocar ordem ou apenas um índice, sem coragem de afastar o olhar do horizonte, como se a cascata de água ao cair refletisse os pensamentos que me queimam por dentro. Fecho os olhos e sinto a brisa serena, doce, uma esperança… e imagino que você se afasta esperando ser buscado, o que não significa que haverá alguém para fazer, mas eu faria. E é esta brisa esbofeteando meu rosto que não me deixa encerrar este monólogo surdo. Claro, não é romance, pelo menos normal, nunca será. Existem obstáculos, distâncias intransponíveis. Muito menos será “o eterno enquanto dure”. Será, quem sabe, um grito em silêncio. E sem entender, escrevo. Rasgo e me rasgo. A loucura maior é que nada disso impede que eu sinta um desejo absurdo por você. Penso em sonhos, milagres e delírios. Depois… depois tudo passa, te esqueço, como já esqueci tantas vezes e então te adoro novamente, eternamente. Aguardo o destino…enquanto o ponto final teima em não querer ser a certeza do fim, e sim o começo de (tudo) algo.

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